domingo, 9 de novembro de 2014

reportagem: O Plano Nacional de Educação e o golpe do fundamentalismo sobre a diversidade



Nas últimas semanas de março, o conservadorismo fundamentalista, cada vez mais organizado politicamente no Brasil, logrou uma importante vitória em sua agenda política. E, desse modo, impôs uma dura e lamentável derrota sobre todos aqueles que lutam e aspiram pela construção de uma sociedade menos discriminatória, violenta e desigual. O lobby conservador e fundamentalista no congresso nacional conseguiu excluir do texto do novo Plano Nacional de Educação (PNE) os itens que enfatizavam, no combate às desigualdades educacionais, a “promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, substituindo-o por um genérico e vazio “promoção da cidadania e erradicação de todas as formas de discriminação”.
 Para os parlamentares contrários ao texto original do PNE, o trecho original, em especial os pontos à propósito de gênero e sexualidade, abririam caminho para novas tentativas de elaboração e distribuição de materiais escolares considerados “impróprios” pelo seu teor e papel na estimulação e incentivo da sexualidade e da homossexualidade. Seria mais um passo para a destruição da “família natural” (sic), afirmam. (por Alysson Freire)

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